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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Texto para interpretação – Música





TOCANDO EM FRENTE
(Almir Sater / Renato Teixeira)
Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz,
Quem sabe eu só levo a certeza
De que muito pouco eu sei
Ou nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor para poder pulsar
É preciso paz para poder sorrir
É preciso chuva para florir
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu sou
Estrada eu vou
Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora um dia
A gente chega e no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Após ler atentamente o texto, responda às questões:
1. Assinale mais de uma alternativa que esteja de acordo com o texto:
a. (   ) Para o poeta, a vida deve ser levada, tocada como uma boiada, pois não conseguimos entender a imprevisibilidade de ambas.
b. (   ) Só é possível ser feliz nesta jornada, depois de um toque de Deus, o velho boiadeiro, que nos impulsiona pela longa estrada da vida.
c. (   ) Só através do choro individual e de outros é que descobrimos o valor de um sorriso.
d. (   ) Manhãs, maçãs e chuva fazem parte da nossa história, já que não somos donos do nosso destino.
e. (   ) Segundo o poeta, para se viver, é necessário entender o andamento da jornada e continuar vivendo.
2. Marque as afirmativas com V para verdadeiro e F para falso, de acordo com o texto:
a. (   ) Viver é uma aprendizagem, fruto da observação atenta das alegrias e dos sofrimentos pelos quais passamos.
b. (   ) Ser feliz é o destino de todos os seres humanos, independendo das chegadas e das partidas.
c. (   ) A consciência do significado da vida e o dom da capacidade de construirmos a nossa história nos deixa mais fortes, mais felizes.
d. (   ) O poeta tem hoje um sorriso de serenidade porque nunca levou a vida com ligeireza.
e. (   ) Para podermos saborear a vida, precisamos vivenciar a paz e o amor, entre outros fatores que nos mostram que é possível compormos a nossa história com serenidade.
Assinale a única alternativa correta:
3. Há várias comparações no texto que nos leva a concluir que o poeta fala:
a. (   ) da boiada
b. (   ) do boiadeiro
c. (   ) do sabor das frutas
d. (   ) dos dias vividos
e. (   ) do dom da felicidade de cada um de nós
4. Nos versos 5 e 6, o poeta demonstra que se considera um homem:
a. (   ) orgulhoso
b. (   ) sem cultura
c. (   ) experiente
d. (   ) humilde
e. (   ) sem rumo definido.
Responda com suas palavras:
5. Como era a vida do poeta no passado? Comprove sua resposta com versos da poesia.




DE REPENTE
Skank
Olhei, não via ela há muito tempo

Ah! quanto tempo faz? Nem me lembro mais
Então, pensei na vida que há algum tempo eu deixei pra trás
Não me deixa em paz, se não
Por quê?
Ainda aquele tempo dentro
Entra e sai
Volta, vem e vai, sem acabar
Mas tempo passou
O tempo passou!
E agora eu sei
O que eu passei cantei
Contei, estrelas mil no firmamento
Vão brilhar, depois apagar irão
Chorei as lágrimas correndo como nos cristais
Fogo dos vitrais pagãos
Não é solidão
Amar e desejar a vida que não deu as mãos
Mas vai dentro da gente
Como explosão no ar, como um furacão no mar
De repente você voltou assim
Eu preciso mais, eu preciso?
Eu preciso mais, eu preciso? 




01) Retire, da primeira estrofe, um desvio gramatical, desfazendo-o e explicando:


02) Transcreva da canção um exemplo de antítese:

03) Existe algum exemplo de hipérbole na letra de música? Se sim, copie e explique seu raciocínio:

04) O poeta  usou  um  recurso  muito usado para dar melodia à poesia:  repetição de consoantes...  Onde podemos encontrar este recurso  (figura de linguagem)?  E que nome é dado a ele(a)?


05) Qual a relação entre o título e o corpo do texto?  Que outro título você daria a este texto?

06) “Amar e desejar a vida que não deu as mãos”. Em sua opinião, quando a vida não está nas mãos? Explique:

07) Destaque da canção todas as comparações, dizendo  de qual você mais gostou e por quê:

08) Indique quantos fonemas e quantas letras há em: TEMPO, PASSOU, CHOREI e BRILHAR:

09) Como o eu lírico se sente na música?

10) Por que no final do texto o eu lírico se questiona  se precisa de mais?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Pronomes para recordar! 2º Ano


Informe a que pessoas do discurso pertencem os pronomes pessoais
destacados.
a. Apesar da busca, eu não o encontrei.
b. Eles aguardavam-nos com ansiedade.
c. A saudade lhe trazia insegurança e tristeza.
d. Senhor, nós vos agradecemos por mais este dia.
e. Pediram-me o impossível.
f. Nada mais existe entre mim e ele.

Classifique os pronomes pessoais destacados em retos e oblíquos.
a. Quando eu era pequenina, contavam-me lindas histórias...
b. Não trouxe nada para mim, nem quis falar comigo.
c. Vi-os há pouco no bar, mas não lhes disse nada.
d. Tu és tudo o que quero, não te desesperes, pois.

Copie as frases, eliminando os pronomes pessoais que forem
desnecessários.
a. Quando nós dizemos que as pessoas devem ter igualdade de
direitos, nós queremos explicar que todos precisam ter
oportunidades iguais.
b. Quando ela pegou o dinheiro, ela correu e escondeu na caixinha
de surpresa; ali era o lugar onde ela guardava todas as
quinquilharias que ela encontrava.

Complete as frases com os pronomes pessoais adequados, na pessoa
indicada nos parênteses.
a. Encontrei-(/) na porta do cinema e eles disseram-(/) que o filme
era muito bom. (3a pessoa do plural; 1a pessoa do singular)
b. Fui ao encontro dos dois e disse-(/) que deveriam voltar
imediatamente para casa. (3a pessoa do plural)
c. Contei-(/) a história da maneira como (/) foi contada. (3a pessoa
do plural; 1a pessoa do singular)
d. Com o susto ela desmaiou, mas logo voltou a (/). (3a pessoa do
singular)
e. Trouxeram muitos livros para (/) ler. (1a pessoa do singular)

Classifique o — a — os — as como artigos ou pronomes pessoais
oblíquos.
a. As meninas? Eu as vi no portão.
b. Os direitos não são iguais se as oportunidades são diferentes.
c. Encontrei-a triste porque o cachorrinho estava doente.
d. Acabou o tempo em que a mulher era educada para sonhar e o
homem para trabalhar.
e. Perdi a hora. E o meu relógio não estava ali. Procurei-o por todos
os cantos da casa, mas não o encontrei.


Qual o pronome de tratamento usado para se dirigir:
a. a um rei?
b. ao Papa?
c. ao diretor da escola por meio de requerimento?
d. a um senador?
e. a um amigo?
f. a uma pessoa com a qual não se tenha intimidade?

 Desenvolva as abreviaturas que seguem.
a. V. M. d. v.
b. V. S.as e. VV. AA.
c. V. S. f. V. Ex.as

Identifique os pronomes possessivos.
a. Teus livros são bem cuidados.
b. Nossas intenções eram as melhores, mas fomos reprovados.
c. Na festa, só nossos irmãos, fantasiados, conseguiram aparecer.
d. Tuas esperanças são grandes.
e. “Sabe, nunca saio, porque meu pai e minha mãe precisam trabalhar
muito e não têm tempo de me levar a parte alguma.” (Antônio Hohlfeldt)
f. “Seus olhos verdes ali estavam, firmes, fincados no centro do
rosto e do espelho.” (Edson Gabriel Garcia)
g. “Quando a gente saiu, meu estômago doía feito doido. Acho que
era do sorvete.” (Álvaro Cardoso Gomes)

Identifique os pronomes demonstrativos.
a. Admirava aquele homem que passava, todos os dias, curvo de
cansaço.
b. Aquela era uma música saída do baú da vovó.
c. Isto é tudo o que possuo.
d. Ana tinha essa mania de remexer as gavetas.

Um pouco de Gramática! 3º Ano




Forme frases organizando os seguintes conjuntos de palavras:
a. alunos os saíram todos cedo
b. escola na lançaram novo um jornal
c. criação homem do linguagem a é

Construa uma frase contendo as duas palavras de cada item.
a. tesoura / desenho
b. povo / eleição
c. prefeito / avenida
d. homem / guerra

 Frase declarativa afirmativa: Sorriram para mim. Transforme a mesma
frase em:
— frase declarativa negativa; — frase exclamativa;
— frase interrogativa; — frase imperativa.

Classifique as frases abaixo de acordo com a entonação.
a. Quem está aí?
b. Que tamanho de lua!
c. Por favor, quietos!
d. Não foi esta a palavra dita.
e. Fique tranquilo.
f. Já para cama, menino!

Elabore frases com uma palavra.


Elabore frases com duas palavras.

Destaque as frases nominais.
a. Encantadora a menina.
b. O sol surgiu radiante.
c. Ninguém viu o acidente.
d. Que noites difíceis!
e. Maravilhoso o lugar.

Transforme as frases nominais em frases verbais, acrescentando-lhes
verbos.
Modelo: Belo som. / Ouvi um belo som.
a. Barulho infernal.
b. Fantástico gol.
c. Fogo.
d. Calor intenso.

O parágrafo abaixo tem sete frases. Classifique-as em nominal (FN)
ou verbal (FV).
Fim de férias. Um mar de jovens no pátio. Que bom rever os
amigos! Rodinhas em todos os cantos. O tempo curto, as conversas
longas. Muita coisa para contar. Milhões de casos para ouvir.


Transforme as frases verbais em frases nominais.
a. O dia está quente. O movimento é intenso. Homens, mulheres e
crianças andam pelas calçadas. Os carros, nas ruas, buzinam.
b. A população comemorava na praça: grande era a festa, o amarelo
da camisa da seleção era o mesmo amarelo das bandeiras que se
agitavam.
c. A chuva caía pesada, o céu estava escuro mas era riscado por
bonitos e assustadores relâmpagos.

 Identifique os verbos e classifique cada período em simples ou
composto.
a. As crianças descobrem mundos fascinantes na leitura.
b. O sindicalista fez um bonito discurso no Dia do Trabalho.
c. “Conceição, porém, nunca vira o afilhado.” (Rachel de Queirós)
d. “O prato ficou sublime.” (Mário de Andrade)
e. “Parece desligado, e observa tudo.” (Carlos Drummond de Andrade)
f. “Dormia-se a sono solto por todas aquelas casas.” (Trindade Coelho)
g. “Ninguém se lembrava que tivesse dado folhas nem flor, a árvore
enorme que havia séculos servia de forca...” (Raul Brandão)
h. “Fui eu que vi o Cruzeiro erguer-se do mar e mais tarde chegar
até o horizonte de minha varanda.” (Rubem Braga)






Brincadeira - Luiz Fernando Veríssimo


BRINCADEIRA
Começou como uma brincadeira. Telefonou para um conhecido e disse:
- Eu sei de tudo.
Depois de um silêncio, o outro disse:
- Como é que você soube?
- Não interessa. Sei de tudo.
- Me faz um favor. Não espalha.
- Vou pensar.
- Por amor de Deus.
- Está bem. Mas olhe lá, hein?
Descobriu que tinha poder sobre as pessoas.
- Sei de tudo.
- Co-como?
- Sei de tudo.
- Tudo o quê?
- Você sabe.
- Mas é impossível. Como é que  você descobriu?
A reação das pessoas variava. Algumas perguntavam em seguida:
- Alguém mais sabe?
- Outras se tornavam agressivas:
- Está bem, você sabe. E daí?
- Daí nada. Só queria que você soubesse que eu sei.
- Se você contar para alguém, eu...
- Depende de você.
- De mim, como?
- Se você andar na linha, eu não conto.
- Certo
Uma vez, parecia ter encontrado um inocente.
- Eu sei de tudo.
- Tudo o quê?
- Você sabe.
- Não sei. O que é que você sabe?
- Não se faça de inocente.
- Mas eu realmente não sei.
- Vem com essa.
- Você não sabe de nada.
- Ah, quer dizer que existe alguma coisa pra saber, mas eu é que não sei o que é?
- Não existe nada.
- Olha que eu vou espalhar...
- Pode espalhar que é mentira.
- Como é que você sabe o que eu vou espalhar?
- Qualquer coisa que você espalhar será mentira.
- Está bem. Vou espalhar.
Mas dali a pouco veio um telefonema.      
- Escute. Estive pensando melhor. Não espalha nada sobre aquilo.
- Aquilo o quê?
- Você sabe.
Passou a ser temido e respeitado. Volta e meia alguém se aproximava dele e sussurrava:
- Você contou pra alguém?
- Ainda não.
- Puxa. Obrigado.
Com o tempo, ganhou uma reputação. Era de confiança. Um dia, foi procurado por um amigo com uma oferta de emprego. O salário era enorme.
- Por que eu? – quis saber.
- A posição é de muita responsabilidade – disse o amigo. – Recomendei você.
- Por quê?
- Pela sua discrição.
Subiu na vida. Dele se dizia que sabia tudo sobre todos mas nunca abria a boca para falar de ninguém. Além de bem-informado, um gentleman. Até que recebeu um telefonema. Uma voz misteriosa que disse:
- Sei de tudo.
- Co-como?
- Sei de tudo.
- Tudo o quê?
- Você sabe.
Resolveu desaparecer. Mudou-se de cidade. Os amigos estranharam o seu desaparecimento repentino. Investigaram. O que ele estaria tramando? Finalmente foi descoberto numa praia distante. Os vizinhos contam que uma noite vieram muitos carros e cercaram a casa. Várias pessoas entraram na casa. Ouviram-se gritos. Os visinhos contam que a voz que se ouvia era a dele, gritando:
- Era brincadeira! Era brincadeira!
Foi descoberto de manhã, assassinado. O crime nunca foi desvendado. Mas as pessoas que o conheciam não têm dúvidas sobre o motivo.
Sabia demais.
Luís Fernando Veríssimo. Comédias da Vida Privada. Porto Alegre: L&PM, 1995, p.189-91)

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO
1) Todo texto narrativo apresenta uma personagem principal, à qual se dá o nome
de protagonista. Quando já uma personagem que se opõe às ações e aos 
interesses do protagonista, ela é chamada de antagonista. No início do texto,
vemos que o protagonista “Descobriu que tinha poder sobre as pessoas”.
a) O que as pessoas temiam?

b) Qual dos itens seguintes traduz o tipo de poder que supostamente o protagonista tem?
(    ) poder econômico       (    ) poder político       (     ) poder da informação

c) Quais das frases abaixo confirmam sua resposta anterior?
(    ) “Sei de tudo”             (    ) “Daí nada. Só queria que você soubesse que eu sei.”
(    ) “Se você andar na linha, eu não conto.”

2)      Procure no dicionário o significado da palavra impostor.
Impostor é
a)      De acordo com a definição acima, você diria que o texto narra a história de um
impostor? Por quê?


3) Há, a seguir, três falas de pessoas a quem a personagem central disse “saber
de tudo”.
“ – Me faz um favor. Não espalha”.
“ – Alguém mais sabe?”
“ – Escute. Estive pensando melhor. Não espalhe nada sobre aquilo.”
Compare essas frases e conclua: mais do que a própria verdade, o que de fato preocupa as pessoas?

4) Graças ao “silêncio”, o protagonista ocupa cargos de confiança e “sobe na
vida”. Até que um dia as coisas mudam.
a) Qual dos ditos populares a seguir traduz a nova situação vivida pelo protagonista.
(    ) Antes tarde do que nunca.         
(    ) O feitiço virou contra o feiticeiro.   
(    ) Os últimos serão os primeiros.

b)  No caso das vítimas, desconhecemos o segredo que elas guardavam. Contudo, no caso
da protagonista, sabemos qual é o seu segredo. O que supostamente é o “tudo”
mencionado pela “voz misteriosa”?  

c) O protagonista tem poder sobre as demais pessoas porque supostamente tem 
informações sigilosas sobre elas. Contudo, a partir do momento em que ele se torna vítima
de sua própria “brincadeira”, quem passa a dominar quem?   

5) Quais dos itens seguintes, sintetizam as idéias principais do texto? São dois.
a) Ter informações exclusivas equivale a ter poder sobre as pessoas.
b) Melhor do que guardar segredos é não ter informações.
c) As pessoas geralmente guardam algum tipo de segredo que as compromet socialmente.
d) A sociedade se organiza a partir de um jogo de aparências, de falsos papéis sociais;
nesse jogo, a aparência vale mais do que a verdade.

ATIVIDADES GRAMATICAIS
1)  Homônimos são palavras que possuem  a mesma pronúncia (às vezes, a mesma grafia), mas significações diferentes. Parônimos são palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significações diferentes. Com base nestas explicações, e com a ajuda do dicionário, complete corretamente a cruzadinha a seguir.
a)  O protagonista do texto era ____________________ em enganar as pessoas. (experto – esperto)
b)  Os amigos enganados ____________________ o colega de trabalho. (absolveram – absorveram).
c)  Antes mesmo do ____________________ ele dizia: “eu sei de tudo” (comprimento – cumprimento)
d)  Depois de desmascarado, apanhou tanto que teve o _____________ fraturado (externo – esterno)
e)  Não era _________________ no que fazia, tinha experiência. (incipiente – insipiente)
f)   Pela sua __________________ será promovido na empresa. (descrição – discrição)
g)  “gentleman”: palavra do inglês que significa “homem fino”,  _____________ (cavaleiro – cavalheiro)
h)  Fazia uma ________________ fiel dos segredos que as pessoas guardavam. (discrição – descrição)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Atividade de Interpretação de Charge

Oi,turma
Vamos interpretar, agora, um texto muito interessante: a charge.
Divirta-se!!!




1) Para entender essa imagem também precisamos de utilizar algum conhecimento de mundo.
a) Quem é o personagem desse cartum? Como você conseguiu identificá-lo?
b) A simples identificação do personagem é suficiente para você estabelecer o sentido?
c) Que atividade de fala está acontecendo? Uma entrevista, um bate-papo informal?
d) Como você sabe?
e) Por que o autor repetiu a mesma figura exercendo papéis diferentes, simultaneamente?
f) Explique o título da charge: Jôs.
2) Segundo a sua opinião, essa imagem é humorada?
3) A crítica feita pelo autor está ligada a um fato específico de um dado momento? Ou tem um caráter mais duradouro, desconhecendo os limites de tempo? Tem conotação política?


4) Agora responda:
a) Quem é o personagem dessa charge?
b) Que região do país está sendo retratada?
c) Por que podemos afirmar isso?
d) A que fases da vida do personagem as palavras “ontem” e “hoje” estão relacionadas?
e) Analisando o quadro “ontem”, podemos identificar que o personagem teve um passado cheio de privações? Quais são os sinais (ÍNDICES) que nos permitem chegar a essa conclusão?
f) Analisando o quadro “hoje”, percebemos que, embora envelhecido, trata-se do mesmo personagem?
g) Onde ele mora agora?
h) Como podemos chegar a essa conclusão
i) Como ele é retratado agora? (Resp.: Como uma pessoa que tem recursos.)
j) Que índices nos levam a entender que a situação de vida dele mudou?

Envie para o email: sandra.helenalmeida@gmail.com
Boa Atividade!

terça-feira, 4 de setembro de 2012


AULA Nº 03 - Formação para o Trabalho - Trabalho e Linguagens: REDAÇÃO COMERCIAL E TÉCNICA - E.E.F.M. Paulo Benevides – Ano 2012 - Profº Jefferson – Aluno:

ESTETICA DA CARTA COMERCIAL

Estilo endentado ou semibloco

Varia a estética, ou seja, a distribuição do texto no papel conforme a empresa. Algumas exigem que se coloquem à esquerda o destinatário, a saudação inicial (invocação) e iniciais do redator e digitador e estabelecem como norma grafar a data e assinatura com término na margem direita ou quase rente a ela. Recomendam ainda que os parágrafos iniciem a partir de 10 toques do início da margem esquerda. Esse es­tilo é denominado endentado ou semibloco.
A margem esquerda do papel deve ser de 20 espaços e a da direita de aproxi­madamente 10; para os parágrafos, contam‑se 10 espaços. O espaço interlinear é 1,5. Os espaços em branco no alto do papel e abaixo do texto da carta formam a faixa de segurança do documento. São necessários para seu arquivamento. Colocam‑se entre os parágrafos dois espaços de 1,5 ou três espaços simples (3 x 1).
A estética recomenda que as margens sejam uniformes, que a margem direita seja tão perfeita quanto possível. Se a carta for pequena, com apenas cinco ou seis linhas, os espaços apresentados anteriormente devem ser ampliados, de tal modo que o resultado final da digitação resulte em um todo harmonioso e agradável.
        Na invocação, é recomendável que se altere o prezado senhor, já tão batido, por outra fórmula menos comum.

Exemplo de carta em estilo endentado ou semibloco



São Paulo, 14 de fevereiro de 1999.



Dr. França Pinto
Companhia Arapongas Ltda.



Senhor Empresário:

Iniciamos este ano a comercialização de Cartões de Natal confeccionados pelas crianças abrigadas na Fundação Estadual do Bem‑Estar do Menor ‑ Febem.
Tal iniciativa se prende a uma postura de incentivo à criatividade infanto‑juvenil, de integração do menor à so­ciedade por meio da arte e de auxílio por meio do trabalho.
Convidamos Vossa Senhoria a participar desse processo de integração social, cumprimentando seus amigos, familia­res e conhecidos com cartões da Febem.
Agradecemos, em nome dos menores, a preferência que V. Sa. nos dará.

Atenciosamente,


Ana Teodora Nery,
Diretora Social.


ATN/SM


 Estilo bloco

Outra forma de dispor os elementos de uma carta é colocar a data e a assinatura no centro do papel, iniciando‑se os parágrafos na margem esquerda, sem dar nenhum espaço. A margem direita não é rigorosamente exigida. Para facilitar a leitura, pode‑se deixar espaço maior entre um e outro parágrafo.


São Paulo, 22 de setembro de 19X9.



Senhor:


Há vários anos o IV Comar ‑ IV Comando Aéreo Regional ‑ vem dedicando esforços cada vez mais intensos à prevenção de acidentes. Isto é feito por meio de Seminários Regionais de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.  
Este ano, como não poderia deixar de ser, discutiremos mais uma vez as técnicas dessa atividade.
O encontro se realizará em São Paulo, entre 10 e 13 de outubro, a partir das 19 h, no Palácio das Convenções do Anhembi.
Os assuntos abordados nesse Seminário interessam a todos aqueles que, direta ou indiretamente, lidam com a atividade aérea: pilotos, proprietários de aeronaves, mecânicos, instrutores, pessoal de pista, despachantes operacionais de vôo, comissários etc., inclusive pessoas cuja participação possa ser eventual, como bombeiros, médicos, policiais.

Contamos com sua presença.  
Traga‑nos sua experiência.


Osório de Almeida,
Diretor Administrativo.


Anexa: ficha de inscrição do evento, inteiramente grátis.


AO/AM

Estilo bloco compacto ou cheio

Segundo um terceiro estilo, data, destinatário, invocação, assinatura, iniciais do digitador e redator são colocados junto à margem esquerda. A margem direita fica livre, mas isto não significa ocupar todo o papel, com prejuízo da estética. Esse estilo é conhecido como carta em bloco compacto.



São Paulo, 15 de fevereiro de 19X9.



Ref.: Atualização de Português.



Senhores:

Estão abertas as inscrições para os Cursos Gil Vicente:
Curso de Atualização de Português para Executivos;
Curso de Atualização de Português para Secretárias;
Curso de Português para interessados em geral e
Curso de Atualização de Português para tradutores.
Os cursos são rigorosamente estruturados, de forma
que atendam às necessidades desses profissionais
no aperfeiçoamento e atualização do Português, em
horários compatíveis com as exigências dos interessados.
Informações poderão ser obtidas pelo telefone .........
(ramal 1980), a qualquer hora, mesmo aos sábados,
domingos e feriados.

Atenciosamente,

Bernardim Ribeiro,
Diretor.

BR/SC

EXERCÍCIOS

Produza uma carta em cada um dos estilos estudados comunicando o lançamento de um novo produto da indústria cosmética.

1. Carta em estilo endentado ou semibloco
2.  Estilo bloco
3. Estilo