Não há limites que possa alcançar
Dos devaneios que começam a voar
Pular, correr, dizer, caminhar pelo ar
Sentir, pensar, olhar e tudo respirar
A vista não alcança o horizonte
Emoções não há limites podendo chegar
A vida não é fácil realmente explicar
Nadar sobre a terra, correr sobre o mar
Querer aprender o porquê de justificar
Nas nuvens como uma ave lá chegar
As suas claudicações e sua culpa ostentar
Seus braços içar e sonhos conquistar
Poder proferir como se deve falar
E dizer como é fácil rimar.
Poeta Bruno Oliveira Santiago (Escola Paulo Benevides - aluno do 2°ano F)
"Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, — não sei, não sei. Não sei se fico ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: — mais nada." (Cecília Meireles)
demais a poesia
ResponderExcluir