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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Pronomes para recordar! 2º Ano


Informe a que pessoas do discurso pertencem os pronomes pessoais
destacados.
a. Apesar da busca, eu não o encontrei.
b. Eles aguardavam-nos com ansiedade.
c. A saudade lhe trazia insegurança e tristeza.
d. Senhor, nós vos agradecemos por mais este dia.
e. Pediram-me o impossível.
f. Nada mais existe entre mim e ele.

Classifique os pronomes pessoais destacados em retos e oblíquos.
a. Quando eu era pequenina, contavam-me lindas histórias...
b. Não trouxe nada para mim, nem quis falar comigo.
c. Vi-os há pouco no bar, mas não lhes disse nada.
d. Tu és tudo o que quero, não te desesperes, pois.

Copie as frases, eliminando os pronomes pessoais que forem
desnecessários.
a. Quando nós dizemos que as pessoas devem ter igualdade de
direitos, nós queremos explicar que todos precisam ter
oportunidades iguais.
b. Quando ela pegou o dinheiro, ela correu e escondeu na caixinha
de surpresa; ali era o lugar onde ela guardava todas as
quinquilharias que ela encontrava.

Complete as frases com os pronomes pessoais adequados, na pessoa
indicada nos parênteses.
a. Encontrei-(/) na porta do cinema e eles disseram-(/) que o filme
era muito bom. (3a pessoa do plural; 1a pessoa do singular)
b. Fui ao encontro dos dois e disse-(/) que deveriam voltar
imediatamente para casa. (3a pessoa do plural)
c. Contei-(/) a história da maneira como (/) foi contada. (3a pessoa
do plural; 1a pessoa do singular)
d. Com o susto ela desmaiou, mas logo voltou a (/). (3a pessoa do
singular)
e. Trouxeram muitos livros para (/) ler. (1a pessoa do singular)

Classifique o — a — os — as como artigos ou pronomes pessoais
oblíquos.
a. As meninas? Eu as vi no portão.
b. Os direitos não são iguais se as oportunidades são diferentes.
c. Encontrei-a triste porque o cachorrinho estava doente.
d. Acabou o tempo em que a mulher era educada para sonhar e o
homem para trabalhar.
e. Perdi a hora. E o meu relógio não estava ali. Procurei-o por todos
os cantos da casa, mas não o encontrei.


Qual o pronome de tratamento usado para se dirigir:
a. a um rei?
b. ao Papa?
c. ao diretor da escola por meio de requerimento?
d. a um senador?
e. a um amigo?
f. a uma pessoa com a qual não se tenha intimidade?

 Desenvolva as abreviaturas que seguem.
a. V. M. d. v.
b. V. S.as e. VV. AA.
c. V. S. f. V. Ex.as

Identifique os pronomes possessivos.
a. Teus livros são bem cuidados.
b. Nossas intenções eram as melhores, mas fomos reprovados.
c. Na festa, só nossos irmãos, fantasiados, conseguiram aparecer.
d. Tuas esperanças são grandes.
e. “Sabe, nunca saio, porque meu pai e minha mãe precisam trabalhar
muito e não têm tempo de me levar a parte alguma.” (Antônio Hohlfeldt)
f. “Seus olhos verdes ali estavam, firmes, fincados no centro do
rosto e do espelho.” (Edson Gabriel Garcia)
g. “Quando a gente saiu, meu estômago doía feito doido. Acho que
era do sorvete.” (Álvaro Cardoso Gomes)

Identifique os pronomes demonstrativos.
a. Admirava aquele homem que passava, todos os dias, curvo de
cansaço.
b. Aquela era uma música saída do baú da vovó.
c. Isto é tudo o que possuo.
d. Ana tinha essa mania de remexer as gavetas.

Um pouco de Gramática! 3º Ano




Forme frases organizando os seguintes conjuntos de palavras:
a. alunos os saíram todos cedo
b. escola na lançaram novo um jornal
c. criação homem do linguagem a é

Construa uma frase contendo as duas palavras de cada item.
a. tesoura / desenho
b. povo / eleição
c. prefeito / avenida
d. homem / guerra

 Frase declarativa afirmativa: Sorriram para mim. Transforme a mesma
frase em:
— frase declarativa negativa; — frase exclamativa;
— frase interrogativa; — frase imperativa.

Classifique as frases abaixo de acordo com a entonação.
a. Quem está aí?
b. Que tamanho de lua!
c. Por favor, quietos!
d. Não foi esta a palavra dita.
e. Fique tranquilo.
f. Já para cama, menino!

Elabore frases com uma palavra.


Elabore frases com duas palavras.

Destaque as frases nominais.
a. Encantadora a menina.
b. O sol surgiu radiante.
c. Ninguém viu o acidente.
d. Que noites difíceis!
e. Maravilhoso o lugar.

Transforme as frases nominais em frases verbais, acrescentando-lhes
verbos.
Modelo: Belo som. / Ouvi um belo som.
a. Barulho infernal.
b. Fantástico gol.
c. Fogo.
d. Calor intenso.

O parágrafo abaixo tem sete frases. Classifique-as em nominal (FN)
ou verbal (FV).
Fim de férias. Um mar de jovens no pátio. Que bom rever os
amigos! Rodinhas em todos os cantos. O tempo curto, as conversas
longas. Muita coisa para contar. Milhões de casos para ouvir.


Transforme as frases verbais em frases nominais.
a. O dia está quente. O movimento é intenso. Homens, mulheres e
crianças andam pelas calçadas. Os carros, nas ruas, buzinam.
b. A população comemorava na praça: grande era a festa, o amarelo
da camisa da seleção era o mesmo amarelo das bandeiras que se
agitavam.
c. A chuva caía pesada, o céu estava escuro mas era riscado por
bonitos e assustadores relâmpagos.

 Identifique os verbos e classifique cada período em simples ou
composto.
a. As crianças descobrem mundos fascinantes na leitura.
b. O sindicalista fez um bonito discurso no Dia do Trabalho.
c. “Conceição, porém, nunca vira o afilhado.” (Rachel de Queirós)
d. “O prato ficou sublime.” (Mário de Andrade)
e. “Parece desligado, e observa tudo.” (Carlos Drummond de Andrade)
f. “Dormia-se a sono solto por todas aquelas casas.” (Trindade Coelho)
g. “Ninguém se lembrava que tivesse dado folhas nem flor, a árvore
enorme que havia séculos servia de forca...” (Raul Brandão)
h. “Fui eu que vi o Cruzeiro erguer-se do mar e mais tarde chegar
até o horizonte de minha varanda.” (Rubem Braga)






Brincadeira - Luiz Fernando Veríssimo


BRINCADEIRA
Começou como uma brincadeira. Telefonou para um conhecido e disse:
- Eu sei de tudo.
Depois de um silêncio, o outro disse:
- Como é que você soube?
- Não interessa. Sei de tudo.
- Me faz um favor. Não espalha.
- Vou pensar.
- Por amor de Deus.
- Está bem. Mas olhe lá, hein?
Descobriu que tinha poder sobre as pessoas.
- Sei de tudo.
- Co-como?
- Sei de tudo.
- Tudo o quê?
- Você sabe.
- Mas é impossível. Como é que  você descobriu?
A reação das pessoas variava. Algumas perguntavam em seguida:
- Alguém mais sabe?
- Outras se tornavam agressivas:
- Está bem, você sabe. E daí?
- Daí nada. Só queria que você soubesse que eu sei.
- Se você contar para alguém, eu...
- Depende de você.
- De mim, como?
- Se você andar na linha, eu não conto.
- Certo
Uma vez, parecia ter encontrado um inocente.
- Eu sei de tudo.
- Tudo o quê?
- Você sabe.
- Não sei. O que é que você sabe?
- Não se faça de inocente.
- Mas eu realmente não sei.
- Vem com essa.
- Você não sabe de nada.
- Ah, quer dizer que existe alguma coisa pra saber, mas eu é que não sei o que é?
- Não existe nada.
- Olha que eu vou espalhar...
- Pode espalhar que é mentira.
- Como é que você sabe o que eu vou espalhar?
- Qualquer coisa que você espalhar será mentira.
- Está bem. Vou espalhar.
Mas dali a pouco veio um telefonema.      
- Escute. Estive pensando melhor. Não espalha nada sobre aquilo.
- Aquilo o quê?
- Você sabe.
Passou a ser temido e respeitado. Volta e meia alguém se aproximava dele e sussurrava:
- Você contou pra alguém?
- Ainda não.
- Puxa. Obrigado.
Com o tempo, ganhou uma reputação. Era de confiança. Um dia, foi procurado por um amigo com uma oferta de emprego. O salário era enorme.
- Por que eu? – quis saber.
- A posição é de muita responsabilidade – disse o amigo. – Recomendei você.
- Por quê?
- Pela sua discrição.
Subiu na vida. Dele se dizia que sabia tudo sobre todos mas nunca abria a boca para falar de ninguém. Além de bem-informado, um gentleman. Até que recebeu um telefonema. Uma voz misteriosa que disse:
- Sei de tudo.
- Co-como?
- Sei de tudo.
- Tudo o quê?
- Você sabe.
Resolveu desaparecer. Mudou-se de cidade. Os amigos estranharam o seu desaparecimento repentino. Investigaram. O que ele estaria tramando? Finalmente foi descoberto numa praia distante. Os vizinhos contam que uma noite vieram muitos carros e cercaram a casa. Várias pessoas entraram na casa. Ouviram-se gritos. Os visinhos contam que a voz que se ouvia era a dele, gritando:
- Era brincadeira! Era brincadeira!
Foi descoberto de manhã, assassinado. O crime nunca foi desvendado. Mas as pessoas que o conheciam não têm dúvidas sobre o motivo.
Sabia demais.
Luís Fernando Veríssimo. Comédias da Vida Privada. Porto Alegre: L&PM, 1995, p.189-91)

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO
1) Todo texto narrativo apresenta uma personagem principal, à qual se dá o nome
de protagonista. Quando já uma personagem que se opõe às ações e aos 
interesses do protagonista, ela é chamada de antagonista. No início do texto,
vemos que o protagonista “Descobriu que tinha poder sobre as pessoas”.
a) O que as pessoas temiam?

b) Qual dos itens seguintes traduz o tipo de poder que supostamente o protagonista tem?
(    ) poder econômico       (    ) poder político       (     ) poder da informação

c) Quais das frases abaixo confirmam sua resposta anterior?
(    ) “Sei de tudo”             (    ) “Daí nada. Só queria que você soubesse que eu sei.”
(    ) “Se você andar na linha, eu não conto.”

2)      Procure no dicionário o significado da palavra impostor.
Impostor é
a)      De acordo com a definição acima, você diria que o texto narra a história de um
impostor? Por quê?


3) Há, a seguir, três falas de pessoas a quem a personagem central disse “saber
de tudo”.
“ – Me faz um favor. Não espalha”.
“ – Alguém mais sabe?”
“ – Escute. Estive pensando melhor. Não espalhe nada sobre aquilo.”
Compare essas frases e conclua: mais do que a própria verdade, o que de fato preocupa as pessoas?

4) Graças ao “silêncio”, o protagonista ocupa cargos de confiança e “sobe na
vida”. Até que um dia as coisas mudam.
a) Qual dos ditos populares a seguir traduz a nova situação vivida pelo protagonista.
(    ) Antes tarde do que nunca.         
(    ) O feitiço virou contra o feiticeiro.   
(    ) Os últimos serão os primeiros.

b)  No caso das vítimas, desconhecemos o segredo que elas guardavam. Contudo, no caso
da protagonista, sabemos qual é o seu segredo. O que supostamente é o “tudo”
mencionado pela “voz misteriosa”?  

c) O protagonista tem poder sobre as demais pessoas porque supostamente tem 
informações sigilosas sobre elas. Contudo, a partir do momento em que ele se torna vítima
de sua própria “brincadeira”, quem passa a dominar quem?   

5) Quais dos itens seguintes, sintetizam as idéias principais do texto? São dois.
a) Ter informações exclusivas equivale a ter poder sobre as pessoas.
b) Melhor do que guardar segredos é não ter informações.
c) As pessoas geralmente guardam algum tipo de segredo que as compromet socialmente.
d) A sociedade se organiza a partir de um jogo de aparências, de falsos papéis sociais;
nesse jogo, a aparência vale mais do que a verdade.

ATIVIDADES GRAMATICAIS
1)  Homônimos são palavras que possuem  a mesma pronúncia (às vezes, a mesma grafia), mas significações diferentes. Parônimos são palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significações diferentes. Com base nestas explicações, e com a ajuda do dicionário, complete corretamente a cruzadinha a seguir.
a)  O protagonista do texto era ____________________ em enganar as pessoas. (experto – esperto)
b)  Os amigos enganados ____________________ o colega de trabalho. (absolveram – absorveram).
c)  Antes mesmo do ____________________ ele dizia: “eu sei de tudo” (comprimento – cumprimento)
d)  Depois de desmascarado, apanhou tanto que teve o _____________ fraturado (externo – esterno)
e)  Não era _________________ no que fazia, tinha experiência. (incipiente – insipiente)
f)   Pela sua __________________ será promovido na empresa. (descrição – discrição)
g)  “gentleman”: palavra do inglês que significa “homem fino”,  _____________ (cavaleiro – cavalheiro)
h)  Fazia uma ________________ fiel dos segredos que as pessoas guardavam. (discrição – descrição)